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Mulher idosa segurando bengala com as mãos

Etarismo: o que é, consequências e como combater

Saiba tudo sobre o etarismo, o que é, por que ele acontece, como identificar e combater esse preconceito que pode prejudicar a saúde de quem é vítima dele, e impactar toda a sociedade. 

A maioria de nós já formou julgamentos negativos sobre as pessoas com base em sua idade. Infelizmente, isso ainda é tão socialmente aceitável que não é raro o etarismo passar despercebido — para quem o pratica, claro. Para quem é vítima dele, no entanto, as consequências podem ser profundas, porque o preconceito prejudica a saúde e a dignidade, bem como as economias e sociedades. 

O idadismo nega às pessoas os seus direitos humanos e compromete a habilidade de cada indivíduo de alcançar seu pleno potencial, promove o isolamento e até mortes prematuras. Muitas vezes, as limitações causadas pelos meios sociais são mais impactantes do que aquelas resultantes do envelhecimento.

Toda a sociedade deve participar de práticas que contribuem no processo de combate à discriminação etária. A começar pelas pequenas mudanças no jeito de pensar, sentir e agir em relação à idade e ao envelhecimento. Aliás, esta é uma das mensagens da Organização das Nações Unidas (ONU) em seu Relatório Mundial sobre o Idadismo.

Para isso, é fundamental, além de políticas específicas, estimular o debate sobre o tema. Confira os detalhes!

O que é etarismo?

O etarismo, também conhecido como idadismo ou ageísmo é o preconceito com relação à idade, definido pela Organização Pan-Americana da Saúde como aquele que “Surge quando a idade é usada para categorizar e dividir as pessoas por atributos que causam danos, desvantagens ou injustiças, e minam a solidariedade intergeracional”.

Segundo a ONU, “O idadismo é prevalente, amplamente disseminado e insidioso, porque passa em grande medida despercebido e incontestado”. É uma espécie de preconceito que pode assumir inúmeras formas, das atitudes individuais às políticas e práticas institucionais que perpetuam a discriminação etária, trazendo sérias consequências, tais como as mortes prematuras.

De acordo com o site etarismo.com.br, o termo ageism foi criado pelo gerontologista Robert Butler para definir uma forma de intolerância, semelhante ao racismo e ao sexismo, direcionada às pessoas idosas. Em 1999, o também gerontologista Erdman Ballagh Palmore ampliou o uso da palavra para preconceito ou discriminação contra um grupo etário. Contudo, as pessoas mais velhas costumam ser as mais afetadas, inclusive nas empresas.

O que é etarismo no trabalho

A relação discriminatória de empresas ao não selecionar pessoas com mais de 45 anos para novos cargos é conhecida como etarismo institucional. Esse tipo de expressão do preconceito está presente também na aposentadoria compulsória, uma norma de algumas organizações que obriga colaboradores com idade de se aposentar a deixar a companhia.

De acordo com a US Equal Opportunity Commission, quase um quarto de todas as reclamações apresentadas por trabalhadores tem ligação com o etarismo. Veja as manifestações mais frequentes dele no ambiente empresarial:

  • a ocorrência de um padrão de contratação de profissionais mais jovens;
  • comentários constantes relacionados à idade dentro da empresa, ainda que em tom de “brincadeira”;
  • o baixo número de promoções entre profissionais acima dos 40 anos, desencorajando-os a abraçar novos desafios;
  • oferta de pacotes de aposentadoria antecipada para incentivar os colaboradores mais velhos a deixarem a empresa;
  • a construção de uma cultura organizacional que só inclui os profissionais jovens. 

Como ocorre o preconceito e a discriminação contra os idosos — exemplos

O etarismo acontece quando olhamos para alguém e pensamos (ou dizemos) que a pessoa está velha demais para fazer certas coisas, usar determinada roupa ou qualquer outro comportamento que, supostamente, ficaria bem apenas para uma pessoa jovem. 

Às vezes, a atitude pode até ser justificada como “preocupação”, “cuidado” ou “proteção”. E é comum que filhos e parentes mais próximos, com a autêntica intenção de proteger, queiram impedir o idoso de ter novas experiências e desempenhar algumas atividades. 

O chamado etarismo benevolente é uma de suas formas mais veladas, e ocorre quando alguém parece estar sendo gentil com os mais velhos do núcleo familiar, mas, na verdade, pressupõe que estes não têm discernimento. 

Frases como “Voltamos a ser crianças outra vez quando chegamos a certa idade” mostram como as pessoas idosas costumam ser lidas pelos outros (e por si próprias em alguns casos): como incapazes que precisam ser tuteladas em todas suas ações e decisões.

Ser tratado como criança é uma das principais queixas das pessoas na terceira idade, especialmente na área da saúde. O que revela a presença do etarismo nas políticas públicas, ou melhor, na quase ausência delas. 

É bom lembrar que, proteger o idoso, naturalmente mais vulnerável a sofrer acidentes domésticos, é importante. Todavia, isso não significa desrespeitar sua autonomia. Dessa forma, as medidas devem ser menos no sentido de coibir atividades e mais de criar condições seguras.

Crenças que fortalecem a discriminação 

Confira algumas crenças que fortalecem o ageísmo, pois tratam de premissas que não são verdadeiras, por exemplo: 

  • idosos não podem trabalhar;
  • todas as pessoas mais velhas possuem saúde debilitada, são todas iguais; 
  • idosos são frágeis e não dão conta sequer de suas necessidades básicas; 
  • os mais velhos são um peso econômico para a sociedade e nada têm a contribuir.

Qual o impacto do etarismo na vida dos idosos e na sociedade

Uma das consequências do etarismo é a exclusão social, que afeta a saúde das pessoas idosas e dificulta o seu acesso a serviços e tratamentos adequados. É o que mostra o estudo de Alana Officer (2020), chefe do Departamento de Mudança Demográfica e Envelhecimento Saudável da Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a pesquisa, as pessoas idosas que sofrem discriminação são mais suscetíveis a desenvolver doenças crônicas como problemas cardiovasculares e mal de Alzheimer.

O ageísmo também gera negligência na saúde, pois alguns sintomas são tratados como “coisa da idade” e ficam sem o devido tratamento. É comum que sinais de doenças, como a dor, quando relatados por idosos, sejam ignorados por todos que estão ao seu redor, deixando de ser investigados. 

O preconceito de idade:

  • está associado à redução da expectativa de vida, a uma saúde física e mental mais frágil, à recuperação mais lenta de incapacidades temporárias e ao declínio cognitivo;
  • piora a qualidade de vida, favorece o isolamento social e a solidão, fatores estes ligados a graves problemas de saúde;
  • limita a capacidade dos mais velhos de expressar sua sexualidade e pode aumentar o risco de violência e abuso contra os idosos;
  • ajuda a reduzir o compromisso dos mais jovens com a organização na qual trabalham;
  • contribui para a pobreza e a insegurança financeira em idades mais avançadas;
  • custa bilhões de dólares à sociedade.

Como identificar o ageísmo

O ageísmo pode se manifestar de várias maneiras e, na maioria das vezes, de modo discreto, tornando sua identificação mais difícil. Por exemplo:

  • você está velho/velha demais para usar essa roupa;
  • vai começar a estudar nessa idade?;
  • isso é ideia de velho;
  • aquilo é coisa de gente velha;
  • você deve ter sido muito bonito (a);
  • ela (ele) é muito bonita (o) para a idade que tem; 
  • nossa, você está ótima, nem parece que tem essa idade;
  • você ainda faz sexo? 
  • desculpa perguntar, mas quantos anos você tem?
  • ela poderia ser a mãe dele;
  • está esquecido (a) por causa da idade. 

Por que o idadismo deve ser combatido 

No Brasil, 13% da população têm mais de 60 anos e, a partir de 2031, haverá mais idosos do que crianças e adolescentes; já em 2042, a população da chamada terceira idade será de 57 milhões de brasileiros. 

Esses dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam a necessidade de olharmos para a velhice de modo mais positivo e real, valorizando as vantagens dessa fase da vida, pela qual todos nós vamos passar, exceto se houver algum imprevisto.

A American Psychological Association alerta para a necessidade de aumentar a consciência pública sobre os problemas que o preconceito de idade cria. E que é preciso encontrar maneiras de minimizar o etarismo à medida que a população de idosos continua a aumentar.

A instituição destaca também que o preconceito de idade deve ser tratado da mesma forma que a discriminação baseada em gênero, etnia ou orientação sexual. Além disso, é importante expandir o discurso de combate ao preconceito para que mais pessoas saibam o que é o etarismo.

Por que o etarismo acontece

A raiz do idadismo é extensa e complexa. Entretanto, a terapeuta Chelida Machado de Luz, psicóloga pela Universidade Luterana do Brasil e extensionista na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz que ele está ligado ao fenômeno da psicologia conhecido como “negação”.

No geral, é como um mecanismo de defesa da mente humana, um jeito de autoproteção para tentar fugir da realidade. Ou seja, para algumas pessoas pode ser um sofrimento enxergar a velhice no outro e se dar conta do próprio envelhecimento, afirma a psicóloga.

Como combater o etarismo

Disseminar informações pertinentes é uma das formas mais adequadas de vencer o etarismo, levando o conhecimento sobre a velhice a todos e contrariando conceitos desatualizados de pessoas mais velhas como fardos. 

O Relatório Global Sobre Idadismo (Etarismo), lançado em 2021 pela ONU, é uma das chaves da campanha mundial para envolver as Américas na luta contra o preconceito relacionado à idade. 

O documento resume as melhores evidências disponíveis sobre o assunto e apresenta três estratégias que funcionam para reduzir o idadismo: políticas e leis, atividades educativas e intervenções de contato intergeracional.

Preconceito contra o idoso, legislação e sanções 

De acordo com o site rosenbaum.adv.br, o termo etarismo ou ageísmo não é contemplado nos dispositivos legais brasileiros. Entretanto, instrumentos como a Constituição Federal coíbe a discriminação contra a população idosa. 

A Constituição, em seu art. 5º, inciso XLI, determina que:

  • Art. 5° – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
  • XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;

O Estatuto do Idoso, definido pela Lei Federal, de nº 10.741, de 1.º de outubro de 2003, além de proibir a discriminação contra a pessoa idosa, estipula penas e sanções para quem comete tal crime, como mostra seu art. 96:

  • Art. 96 – Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:

Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

  • § 1˚ Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
  • § 2˚ A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar sob os cuidados ou responsabilidade do agente.

Mitos do etarismo

Alguns dados ajudam a derrubar os mitos do etarismo. Por exemplo: 27 mil idosos fazem cursos universitários no Brasil atualmente. É o que mostra o Censo de Educação Superior de 2019, o mais recente disponibilizado pelo Ministério da Educação. 

De 2015 a 2019, o total de idosos em universidades cresceu 48%. No mesmo período, a alta de ingresso de alunos com menos de 59 anos foi de apenas 7%.

Caiu por terra também o mito de que as pessoas mais velhas deixam de ser criativas com o tempo. Pesquisa recente liderada por Tarek Amer, da Universidade Harvard, provou que a interação dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro torna-se harmoniosa, promovendo a expansão das possibilidades cognitivas.

Segundo o neurocientista, embora fique mais lento o processo de acessar uma memória específica devido ao excesso de informação guardada no cérebro, há um benefício em contrapartida. Como as memórias dos idosos são mais interconectadas, isso também pode ajudar no desempenho de tarefas envolvendo a criatividade e a tomada de decisões. 

Aqui na Agência Lar, trabalhamos para prestar a melhor assistência e proporcionar todo o conforto emocional aos idosos e seus familiares. Mas sempre respeitando o contexto e as necessidades de cada um, estimulando sua autonomia e demais capacidades dentro do possível. 

E acreditamos que abordar o etarismo é essencial para que seja criado um mundo mais igual, com mais respeito e proteção à dignidade e aos direitos de todos. Isso está na essência da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da ONU. Coloque essa ideia e as melhores práticas incluídas nela na sua “agenda” também! 

Reunião Franquia Agência Lar

Por que investir em Franquia de Cuidador de Idosos?

Tudo o que você precisa saber para ter sua independência financeira, ganhar bem e ajudar outras pessoas, adquirindo uma franquia de cuidador de idosos de sucesso

Comprar uma franquia não é apenas um negócio, é um projeto de vida! E se você acredita que o trabalho ideal é aquele que ajuda outras pessoas, esse texto é para você. Saiba por que investir em franquia de cuidador de idosos, e muito mais para ser bem-sucedido na sua escolha.

Já é uma realidade! As famílias com idosos precisam de auxílio para dar uma assistência melhor aos seus parentes que passaram dos 60 anos. Uma necessidade que vai aumentar de maneira significativa nos próximos anos por vários motivos. Conheça alguns dados relevantes que mostram isso:

  • a expectativa de vida do homem é de 73,1 anos e a da mulher, de 80,1; a esperança de vida do brasileiro aumentou 31,1 anos desde 1940 (fonte: IBGE);
  • estima-se que, em 2050, o número total de idosos represente 21,5% da população mundial;
  • entre 2035 e 2040, a população idosa (65 anos ou mais) poderá alcançar um patamar 18% superior ao das crianças (0 a 14 anos). A relação poderá ser de 172,7 idosos para cada 100 crianças em 2050;
  • o IBGE estima que o total de idosos mais que dobrará até 2050, ultrapassando os 40 milhões, indo de 9,5% para 21,8% da população;
  • as famílias brasileiras estão cada vez menores. De acordo com o último censo do IBGE, de 2010, o número médio de pessoas por domicílio caiu de 3,4 para 3,1 entre 1999 e 2009. Enquanto a quantidade de casais sem filhos subiu de 13,3% para 17%, a proporção de casais com filhos caiu de 55% para 47% no mesmo período. 

Oportunidade de empreendimento para cuidadores

Sabe aquela máxima de que somos uma nação jovem? Ela não é mais verdade!  O país envelhece — e rápido. A França, por exemplo, levou um século para aumentar de 7% para 14% sua população com idade igual ou superior a 65. No Brasil, isso vai acontecer em duas décadas. 

Assim, as demandas por ajuda para ir ao médico, fazer as atividades do dia a dia e muitas outras vão crescer também. Principalmente com a redução do número de filhos das famílias brasileiras e, ainda, as mulheres, que sempre foram mais atuantes no papel de cuidadoras, cada vez mais voltadas ao trabalho fora de suas casas.

As famílias estão cada vez menores e mais ocupadas. Hoje, a média de 1,7 filhos por casal faz com que existam menos pessoas disponíveis para cuidar dos idosos ou dependentes na própria família. Portanto, a profissionalização do cuidado é um dos investimentos mais promissores e lucrativos!

De acordo com o professor de economia da FEA-USP, Paulo Feldmann, “Uma atividade que tende a crescer é a de cuidador de idosos. (…) Há vários motivos para isso, como os idosos estarem vivendo mais tempo e ficando cada vez mais sozinhos. É uma atividade que deve se expandir mais ainda quando acabar a pandemia”.

A expectativa de vida mais alta mudará a forma de encarar a velhice. Estamos diante da “revolução da longevidade”, um fenômeno batizado pelo gerontólogo Alexandre Kalache, um dos maiores especialistas no tema. Para Kalache, isso significa novos desafios para a economia e a sociedade, mas trará oportunidades de carreira e negócios

Portanto, teremos mais produtos e serviços para esse público. E como os idosos às vezes precisam de atenção na área da saúde, comprar uma franquia de cuidadores é uma alternativa interessante também para os enfermeiros que desejam empreender, conquistando sua independência financeira.

Perfil do franqueado de agência de cuidadores 

Em primeiro lugar, é preciso ter habilidades com esse público. Vale a pena refletir sobre questões como: qual seu objetivo como empreendedor? Ganhar muito dinheiro? Conseguir o necessário para uma boa aposentadoria? Trabalhar ajudando pessoas? Ter clareza sobre sua intenção ajuda a definir se a franquia de cuidador de idosos serve para você.

Sua aptidão é fundamental porque, nesse tipo de negócio, você será responsável por fornecer profissionais qualificados para ajudar no dia a dia das famílias que precisam de inúmeros cuidados com o idoso e todo o seu entorno. Se você não gosta desse trabalho, investir nesse mercado pode ser frustrante e mais arriscado, mesmo com as excelentes expectativas dele para o futuro.

Lembre-se sempre que você estará lidando com vidas, pessoas que exigem atenção especializada. Mais ainda do que em outros ramos, jamais compre uma franquia de cuidador de idosos visando apenas o lucro que poderá ter.

Como está o mercado de trabalho para cuidadores de idosos?

O mercado de trabalho para cuidadores está cada vez mais atraente. O aquecimento dele começou em 2007 e, entre aquele ano e 2017, o número de profissionais saltou de 5.263 para 34.051, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Agora, o recente e impressionante aumento de 547%, faz da função de cuidador de idosos a que mais cresceu no país na última década. A procura por cursos nessa área subiu 84% em 2018 e pode esquentar depois que o Congresso Nacional regulamentar a atividade.

Por que investir em franquia de cuidador de idosos? Porque essa atividade promissora enfrenta desafios como a alta informalidade. Portanto, sairá na frente quem se capacitar com a qualidade que o mercado busca — de preferência com a agilidade que uma franquia permite, pois o negócio já teve seus processos validados, isto é, o cuidador não precisa começar a empresa do zero.

Outra vantagem desse mercado é que ele ainda é jovem, ou seja, deve passar por muitas mudanças, incluindo avanços e melhorias após a regulamentação da profissão de cuidador.

Quanto custa uma franquia de cuidador de idosos

O capital inicial para comprar uma franquia de cuidador de idosos varia de R$ 10 mil a R$ 630 mil, com prazo de retorno do investimento geralmente entre 6 e 36 meses. Algumas franqueadoras incluem no investimento inicial a taxa de franquia, a taxa de instalação e o capital de giro. Fique atento a cada taxa, além de royalties, faturamento mensal previsto e percentual de lucro médio para cada mês.

O que precisa para abrir empresa de cuidador de idosos

Em geral, as franquias de cuidadores não exigem formação na área de saúde para exercer a atividade. Então, qualquer pessoa pode empreender nesse segmento.

Mas, antes de fechar negócio, esteja certo de escolher o que realmente gosta e sempre sonhou.  Para abrir uma empresa de cuidador de idosos, não olhe apenas para a parte financeira. As chances de falir são altíssimas quando isso acontece.

Também é essencial ter espírito empreendedor e garra para encarar (e resolver) os desafios, porque, mesmo com todo o suporte e treinamento que a franqueadora dará,  haverá dificuldades e problemas, além de mudanças no caminho.

O que fazer para ter sucesso com franquia de cuidador de idosos

Prepare-se para gerenciar o seu próprio negócio, estude sempre e mantenha-se atualizado. Afinal, cuidar de pessoas é algo dinâmico e multifatorial. Além das questões administrativas, seu olhar de cuidador precisa ser constantemente enriquecido, aumentando seu repertório e, assim, as chances de sucesso. 

Fora isso, existem várias franquias no setor de cuidados pessoais atualmente. É fundamental fazer uma análise do negócio antes de assumir uma delas. Escolher a mais lucrativa não é o único ponto importante. 

Verifique a experiência do franqueador. Mais do que em qualquer outra área, o acompanhamento de idosos requer um know-how consistente, pois lida com vidas. E o franqueado paga pelo conhecimento de um modelo e pelo direito de uso de uma marca reconhecida no mercado. 

Seu êxito como franqueado também depende do apoio da franquia, na forma de bons treinamentos, inovação tecnológica aplicada ao negócio e suporte operacional. Converse com os donos de outras unidades já em operação e peça a opinião deles sobre tudo isso. 

Avalie também a compatibilidade da atividade com seu perfil empreendedor, porque algumas franquias podem exigir habilitações ou tempo de dedicação que, simplesmente, não combinam com a sua realidade.

Você deve, ainda, elaborar seus próprios critérios de análise, como afinidade, reconhecimento da marca, orçamento e outros que considerar essenciais. Depois, submeta cada franquia a eles e aprofunde a sua pesquisa sobre as empresas que forem mais bem-avaliadas. 

Cuidados antes de comprar uma franquia

A primeira dica é estudar com calma a Circular de Oferta de Franquia (COF) da franqueadora. Esse documento fundamental no franchising deve conter diversas informações sobre o empreendimento, sendo a principal fonte para você tirar suas dúvidas. 

Por esse motivo, a lei determina que nenhum contrato seja assinado antes de 10 dias após o envio da COF ao possível franqueado. 

Além disso, confira as dicas da Associação Brasileira de Franquias (ABF):

  1. pesquise as marcas;
  2. investigue o histórico de cada franqueador, inclusive sua saúde financeira, pois a empresa deve garantir a viabilidade do seu plano de negócio com dados, disponibilizados na COF, que comprovem a capacidade de atender às necessidades de gestão da rede;
  3. veja se a franquia tem o selo de excelência da ABF, o aval que a entidade fornece depois checar como as franqueadoras estão funcionando;
  4. converse com franqueados (a COF deve trazer nomes e contatos tanto de franqueados quanto dos que deixaram o negócio);
  5. não invista 100% do capital no negócio;
  6. entenda a importância do capital de giro;
  7. aproveite o treinamento;
  8. estude o mercado e concorrência;
  9. tenha certeza de que os valores da empresa estão alinhados aos seus;
  10.  conheça e avalie os riscos, e pondere se está preparado para assumi-los.

É importante se identificar com o negócio, uma vez que franquia não é um investimento financeiro ou compra de algo de curto prazo. É um projeto de vida!

Escolher uma franquia só porque ela é barata é outro erro a ser evitado, uma vez que o franqueado corre um risco muito grande (e comum) de se tornar, na prática, um vendedor de produtos e serviços da franqueadora. Com um detalhe nada agradável: pagando taxas pesadas para fazer isso.

Franquia em expansão

Há mais de 10 anos no mercado, a Agência Lar está crescendo, contando com unidades em Recife, Rio de Janeiro, Águas Claras e Natal.

Somos uma franquia acessível, com reduzido custo de implementação. Ou seja, com menos de R$ 30 mil você começa o negócio, podendo inclusive iniciar em home office, se preferir. Porém, esse não é o único atrativo, porque nossa operação é madura, validada em mais de uma década de atuação.

A lucratividade da Agência Lar é outro diferencial. Você pode faturar até R$ 600 mil por ano, e recuperar seu investimento inicial em 8 meses de operação.

Fornecemos todo o suporte e o treinamento, todas as informações para você estruturar uma operação sólida e efetiva. Ajudamos você em todas as etapas para escalar o seu negócio.

Agora que você já sabe por que investir em uma franquia de cuidador de idosos, transforme sua vida com um negócio realizador e lucrativo! 

Conheça a franquia Agência Lar aqui! 

Cuidadora segurando mão de idosa que está em cadeira de rodas

Quanto ganha um cuidador de idoso; como é a rotina e como se tornar um

O Brasil está envelhecendo. E precisará cada vez mais de profissionais preparados para lidar com o aumento da população acima dos 60 anos. É fundamental conhecer essa função, os direitos e deveres, bem como quanto ganha um cuidador de idoso, seja para atuar em residências, hospitais ou casas de repouso. 

Saber o salário médio de um cuidador de idoso, quais seus direitos, deveres e tarefas é, também, lembrar da importância desse profissional. Prestar ajuda física e emocionalmente em momentos desafiadores da vida impactam as famílias de várias maneiras, incluindo a redução dos custos com saúde e a permanência de familiares no mercado de trabalho. 

Veja quanto ganha um cuidador de idoso e muito mais! 

Como é a rotina de um cuidador de idosos?

De acordo com a CBO 5162-10, os deveres do cuidador de idosos são:

  • Planejar o trabalho, com base em informações sobre o estado de saúde, história e estilo de vida do idoso, levantadas junto a ele, seus familiares e/ou aos representantes da instituição onde vive. 
  • Cuidar da pessoa idosa em suas atividades diárias, estimulando a sua autonomia e independência, de acordo com as suas condições. Se necessário, ajudar também na organização de sua rotina, higiene corporal e imagem pessoal –  auxiliando o idoso com suas unhas, cabelos e vestuário, favorecendo a autoestima.
  • Tomar conta da alimentação e hidratação, verificando qualidade e validade dos produtos, equilibrando as propriedades nutricionais dos alimentos (energéticos, construtores e reguladores). O profissional pode, ainda, participar da elaboração do cardápio, preparar e servir a refeição ou ajudar o idoso a fazer isso. 
  • Acompanhar o idoso em exames, consultas e tratamentos, além de comunicar aos profissionais de saúde o surgimento de alterações físicas ou possíveis mudanças no comportamento e humor.
  • Monitorar o estado de saúde do idoso seguindo as orientações da equipe multiprofissional, bem como as premissas do cuidado humanizado. Isso inclui, se necessário, administrar medicação oral, em dose e horário prescritos pelo médico.
  • Promover atividades de lazer e ocupação do tempo livre do idoso de acordo com seu interesse. E estimular, por exemplo, a realização de caminhadas, passeios, trabalhos manuais, exercícios físicos, sempre com autorização dos profissionais de saúde. 
  • Cuidar do idoso em recuperação de saúde, com mobilidade limitada ou  deficiência, auxiliando-o nas suas atividades diárias.
  • Facilitar a participação em programações culturais, acompanhando o idoso em  teatros, espetáculos de dança, cinemas, entre outras de sua preferência. 
  • Favorecer atividades como digitação e envio de mensagens por celular; providenciar livros para leitura; orientar o idoso com imagens, vídeos, aplicativos ou redes sociais.
  • Promover o bem-estar, facilitando e estimulando a comunicação da pessoa idosa com familiares e amigos, quando possível.
  • Manter limpo e organizado o ambiente onde o idoso vive, assegurando que seus objetos estejam arrumados e nos locais habituais.
  • Falar frequentemente com os familiares ou responsáveis, prestando informações ou transmitindo relatórios sobre o estado de saúde da pessoa idosa.
  • Zelar pela segurança do idoso, prevenindo acidentes (escorregões, quedas e lesões com objetos cortantes, entre outros). 
  • Recomendar adaptações no ambiente à família ou instituição para atender às condições de saúde, mobilidade e segurança do idoso.
  • Prestar cuidados de primeiros socorros ao idoso em caso de acidentes ou em outras emergências, solicitando auxílio especializado. 

Confira no vídeo os serviços e rotina de um Cuidador Lar:

Quais os direitos de um cuidador de idoso?

Em 2019, o Congresso Nacional regulamentou a profissão de cuidador de idosos em Projeto de Lei Complementar (PLC) 11/2016. Mas ele foi vetado pela Presidência da República. Então, a CBO 5162-10 é a diretriz governamental sobre o trabalho desses profissionais na ausência de legislação específica.

No entanto, quando em sistema domiciliar, o cuidador de idosos se encaixa na categoria de empregados domésticos, isto é, não é um autônomo. Desse modo, está sujeito a direitos e deveres dessa categoria, assim como aos específicos de sua função. Conheça alguns direitos:

  • Carteira assinada – todo funcionário em ambiente doméstico que trabalha mais de três dias por semana deve ter a sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) devidamente assinada, com todas as informações necessárias preenchidas (data de admissão, CPF e endereço do empregador, valor salarial, assinatura do empregador).
  • Salário mínimo e 13.º – o piso para o cuidador de idosos é o salário mínimo. Porém, a remuneração pode variar para mais de acordo com a experiência do funcionário e/ou diferenças regionais. Além disso, o empregador deve pagar o  13.º salário, com todas as obrigações e os descontos trabalhistas devidos.
  • Feriados e férias – os cuidadores de idosos têm direito ao Descanso Semanal Remunerado (DSR) e a férias remuneradas de 30 dias após 12 meses no emprego. Quanto ao direito de descansar em feriados civis e religiosos, as datas podem ser negociadas, com o devido pagamento de horas extras ou folga  durante a semana para compensar.

Em resumo, todos os direitos trabalhistas previstos na PEC dos empregados domésticos são aplicáveis aos cuidadores de idosos. Se o empregador não cumprir suas obrigações, poderá ter problemas com o Ministério do Trabalho. 

Quanto ganha um cuidador de idoso?

Os cuidadores de idosos não possuem um salário mínimo próprio ou sindicato, porque a atividade ainda está em processo de regulamentação na Câmara dos Deputados. Ou seja, ainda não é considerada uma classe, mas uma função. Enquanto aguarda, é enquadrada na classe de trabalhadores domésticos, sendo  um salário mínimo o valor inicial.

O salário médio nacional de um cuidador de idosos é R$1.663. Isso não significa que não possam existir remunerações mais altas, à disposição de cuidadores mais experientes e bem-treinados. Algumas empresas especializadas nesse tipo de serviço podem oferecer entre R$ 2.300 e R$ 3.000.

Fatores como grau de responsabilidade, região, jornada (12 x 36, 24 x 24) e se há benefícios como alimentação no local de trabalho ou não, também influenciam. Para saber o quanto ganha um cuidador de idoso, é preciso considerar também o horário. No Brasil, cuidadores noturnos que atuam das 19h às 7h podem receber R$ 3.500 por mês, além de vale-refeição e vale-transporte. 

Como se tornar um cuidador de idoso?

Embora ainda não seja regulamentada no Brasil, a carreira de cuidador de idosos requer profissionalização por exigência do mercado. É preciso saber manejar corretamente alimentos, materiais e até aparelhos médicos; fazer a higiene adequada e estar apto a prestar socorro quando necessário, entre outras atribuições.

Gostar do que faz é um requisito igualmente importante, para o profissional conseguir equilibrar todos os elementos necessários ao cuidado: atenção, cautela, dedicação, carinho, encargo e responsabilidade. 

Assim, pode servir, oferecer seus talentos, preparo e escolhas em forma de serviço. Acolhendo o outro do jeito que é, com seus gestos, falas, dores e dificuldades, de maneira individualizada. 

O cuidado deve ir além do corpo físico em sofrimento por conta de doença ou limitação, já que existem as questões emocionais, a história de vida, os sentimentos e as emoções da pessoa a ser cuidada.

O mercado para os cuidadores de idosos deve se expandir à medida que a população envelhece, criando um amplo campo de trabalho, com diversas possibilidades de emprego.

Cursos de capacitação de cuidadores de idosos

Interessado em gerência domiciliar e como ser um cuidador de idosos? A Agência Lar qualifica profissionais para uma atuação diferenciada por meio de sua Lar Escola de Cuidados, formando um time selecionado e constantemente acompanhado. 

Oferecemos uma formação completa porque temos mais de uma década de experiência no mercado, sendo, portanto, uma marca consolidada. Nossos processos foram validados ao longo dos anos.

A Agência Lar é mais do que uma agência de cuidadores; é uma rede completa de atenção familiar, na qual você pode ser um colaborador ou franqueado. Ao ser capacitado em nosso curso, você estará dando um passo para, quem sabe um dia, se tornar um empreendedor, abrindo uma franquia.

Encontre a unidade mais próxima de você e saiba mais sobre quanto ganha um cuidador de idoso, entre outras informações para se destacar profissionalmente neste mercado em alta. Se preferir ser um empreendedor no ramo, conheça nosso modelo de franquia aqui, e garanta sua independência financeira.